Passei
quatro meses sem facebook. O quê?! Isso, quatro meses. Então, quando já estava
desacostumando, voltei. E agora já viu, não é... qualquer brecha no tempo, vou lá
e dou uma espiada. Como sempre, encontramos muita coisa legal, mas também
tantas outras inúteis...
Neste
momento, porém, a minha intenção não é em falar sobre redes sociais. Citei o
facebook porque agora a pouco, vi e respondi a uma publicação que me deixou bem
intrigada. “Como consertar uma vida inteira?”, uma amiga do face postou. Aí, pensei:
Como? Também quero saber!
Não
que eu tenha me arrependido de tudo o que fiz na vida até hoje. E nem que eu
ache que só fiz besteira, não mesmo. Isso seria bárbaro demais. Só que algumas
coisas que aconteceram no passado mereciam um remendo, um conserto, um estica e
puxa... oh, se mereciam! Certas vezes, fico pensando que iria ser tão bom se o
tempo voltasse... mas, ao mesmo tempo, bem ruim... pois toda hora apertaríamos o ‘pause’ e
voltaríamos para arrumar o que estivesse fora do lugar... seria tudo perfeitinho
demais, não?!
Talvez
o ‘consertar a vida’, aqui, tenha um aspecto mais introspectivo, emocional, e
não tão concreto. Quem nunca viveu um momento que marcou demais e para sempre?
Creio que todo mundo. Tem coisas que acontecem e penetram tanto na alma,
que se tornam o selo, o carimbo da nossa vida. Pode ser um filho que nasce, um grande amor,
uma conquista profissional, o primeiro carro. Só que fatos ruins também podem
marcar demais... e é exatamente nessa hora que o reparo entra! É como se o “consertar
uma vida inteira” significasse “transformar esse fato tão marcante da minha
vida”.
Mas,
e aí? Existe solução? Tem como? Hum... sinceramente, acho que não. Infelizmente,
é impossível modificar o passado. E, se é assim, o que sobra então? Sobra a preocupação
com o presente. E com o futuro, talvez. Sem retrocessos, sem voltas. Às vezes,
o que se vive agora toma uma proporção maior e mais agradável que faz você se
desapegar da vontade de querer mudar aquilo que te marcou lá atrás, a “tua vida
inteira”...
Ou,
quem sabe, a tua vida inteira ainda nem começou...
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